quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Deixa

Não é inspiração, é só o cuidado egoísta em deixar para o mundo o que se passa por aqui. Talvez alguém até tropeçe pelo chão. Dói um pouco, o suficiente paara você não querer jogar água fria no rosto de manhã e acordar do sono, com sonhos, de outras noites.
Entre os que conversam banalidades e os que dormem em silêncio, eu praticamente grito. Entre falsidades e declarações sem vergonha, eu simplesmente amo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Isso que eu te falei!

Na minha cidade

Um sorriso bonito usa óculos 3D no cinema como todo mundo e também está de cachecol e camiseta como ninguém!

domingo, 21 de março de 2010

Eu aqui, ele lá

Enquanto eu olhava pela janela e resumia 5 dias de viagem em vontade de voltar, conheci meu companheiro de vôo. Engraçado como trocamos peculiaridades da vida em tão poucas palavras, mas o suficiente que me fez pensar que um cara como esse nunca seria meu companheiro nem no pôquer, muito menos no amor. E justificando minha inconstância, acho também que é importante saber o que não se quer , consegui até fazer uma lista mental.
Seja um pouco Luis e o máximo que podemos dividir é o elevador, nunca saliva, um céu ou promessas de pra sempre. Eis meu companheiro na volta do Cerrado:

Luis comprou o assento que ocupa hoje há cinco meses, pois já planejou suas viagens de negócios do ano todo e além disso precisa combinar com sua noiva os dias que não estará em casa para buscá-la na massagem ou na aula casa da sogra ( principais ocupações de Márcia no momento). Lê o jornal e guarda or-ga-ni-za-da-men-te os cadernos, prefere o de esportes pois pode ler sossegado as notícias de futebol, já que Márcia não gosta que ele assista os jogos nem em casa, muito menos no bar. Aliás, não bebe. Quer dizer, champagne no Ano novo, que é sempre muito emocionante em sua chácara em Jarinú e vinho no Natal que seu cunhado leva.

Pensei em falar que viajo sem preparar nada além da minha mochila, que semana passada nem sei como acordei em casa depois da bebedeira e que se ele me der uma escultura de vaca, posso perdê-la em 1 dia. Mas não. Tua vida é bonitinha Luis. Por enquanto você vai de suco de pêssego e eu de Coca Cola. Vá viver a sua vida que eu vivo a minha, afinal, você de lá e eu de cá na balança, deixamos o mundo assim: um tanto equilibrado para pessoas como você, e um tanto confuso para gente como eu.
Beijo tchau!

domingo, 14 de março de 2010

Na noite..

E a noite vem feliz, justamente por ser o oposto do dia. E quando engata, os sorissos podem ter primeiras ou quintas intenções. E se você vai com ela até o final e diz tchau pra noite, bem também! Já virou dia! Ficam saudades boas e só.

terça-feira, 9 de março de 2010

Em 22, o melhor

Foi assim: um abraço, um beijo e um toque no rosto.
Desculpa pai, obrigada mãe. Por todas as bonecas, bicicletas, roupas, bolos e festas que já ganhei de vocês. Não consigo nem medir o tamanho. Mas é que dessa vez foi um pouco diferente, ganhei o melhor presente de aniversário!
Só faltou a fita pra decorar, você terminar a parte doce do dia comigo. Alguém querendo me dizer alguma coisa. Ficou presa.
Mesmo assim foi bom, e foi assim: um abraço, um beijo e um toque no rosto. O resto foi a loucura no restante no dia, ou melhor, da noite. Voce já não estava, mas deixa pra lá. Quero teus dias.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Não foi um qualquer

Sexta
Vamo sim, essa roupa não. É na USP, vou de tênis. 4 cervejas por favor. Cabô ne? No fim é sempre lá, Augusta. Sempre igual, sempre cheio. Tchau. Fome, oi salgado!

Sábado
Metrô, espera, saudade. Quanto tempo, papo, papo. Casa. Quero ficar na cama, não pode? Tá já vou. Compra cerveja. Oi, parabéns! Olha ele lá. Legal, agora toca Tim Maia. Casa, dos outros. Vamo logo gente. Supresa! Oi, oi. Papo, papo. Jantar, bom! Foto, video game, mais papo. Virou dia gente. Tchau tchau. Foi mto bom. Próximo?

Domingo
Bom dia. Banho. Mais sono. Não vou mais. Sono. Lasanha Sadia, te amo. Ah, tbm não quero, fico. Sono. Idéias e idéias. Feliz!

Não raras as vezes

Não raras as vezes

No final, é pros braços dele que eu volto.

Não raras as vezes se ouvem frases ásperas de outros casos que não o nosso. Rápidas e rasantes que não se pode desviar. O propósito parece mesmo ser machucar o mais fundo possível.

Não raras as vezes nossas vontades não se encontram, a distância dá mão ao tempo e vão embora. Enquanto uma porta se abre, a outra parece estar se fechando por tempo indeterminado, vivemos vidas no singular.

Não raras às vezes eu quero morrer quando ele fala comigo como se eu fosse um amigo. Fico puta quando ele insiste nas frases provocantes que não são nada românticas. Eu sei que ele se irrita quando eu peço pra repetir e meus impulsos em hora inadequada.

Não raras as vezes eu não presto mesmo a mínima atenção no que ele fala, e ele não sabe que só pelo fato dele estar ali, já é quase tudo que eu preciso.

Não raras as vezes é ele que me tira toda aflição da vida, faz esquecer o dia ruim e cura meus amores perdidos. Não raras as vezes me pego pensando que mataria por ele, e não teria vergonha do feito diante de ninguém. Mas só por ele que também atravesso a cidade e o orgulho.

Não raras as vezes me pego pensando em colocar nossas horas de colchão no chão, cervejas e papos divertidos numa caixa para que elas nunca percam a nossa sintonia.

Não raras as vezes eu quis acabar logo com tudo quando ele dá um passo maior, a frente, e longe de mim na sua vida. Mas tudo bem, afinal, é sempre pros braços dele que eu volto.


Por que ter o melhor se você pode aproveitar muito mais do imperfeito?

domingo, 31 de janeiro de 2010

E então?



E ainda me perguntam de qual vai ser a viagem de carnaval, quando eu nem sei bem a diferença de casar e comprar bicileta!
So hard...